Um desfecho surpreendente para um dos maiores roubos já registrados em Imperatriz, no sudeste do Maranhão, ocorreu nesta quinta-feira (23). O principal suspeito de roubar mais de 1.800 aparelhos celulares, em um crime que gerou prejuízo de aproximadamente R$ 2 milhões, foi preso pela Polícia Civil. A ação criminosa aconteceu em 2018, em um depósito no bairro Planalto, na região da grande Santa Rita.
O que aconteceu no dia do roubo?
Segundo o delegado Alex Coelho, os criminosos invadiram o depósito durante a madrugada. Dois vigilantes, responsáveis pela segurança do local, foram rendidos e mantidos sob controle enquanto o grupo executava o plano. Com habilidade e organização, os assaltantes fizeram um buraco na parede do depósito, ganhando acesso a dezenas de caixas que armazenavam celulares de diversas marcas.
O crime chamou atenção pela logística bem estruturada e pelo valor significativo dos bens roubados. Apesar da complexidade da investigação, a Polícia Civil conseguiu avançar no caso, e o cumprimento do mandado de prisão preventiva marca uma etapa importante para responsabilizar os envolvidos.
Ligação do suspeito com o crime
De forma surpreendente, as investigações revelaram que um dos suspeitos era, na época do roubo, vigilante do depósito. Esse vínculo levantou suspeitas desde o início, e a ausência do investigado em atos processuais levou à emissão de sua prisão preventiva. Após ser localizado e detido, o suspeito foi encaminhado à Unidade Prisional de Imperatriz, onde aguardará os desdobramentos judiciais.
Prevenção e o impacto de roubos no setor logístico
Casos como esse evidenciam os desafios enfrentados por empresas de logística e segurança. Para evitar prejuízos semelhantes, especialistas recomendam o uso de sistemas modernos de vigilância, como câmeras de alta definição, sensores de movimento e alarmes conectados a centrais de monitoramento 24 horas.
Além disso, a análise criteriosa de funcionários que lidam com bens de alto valor é fundamental para reduzir os riscos de crimes internos.