O governo divulgou os procedimentos para a inclusão de municípios na Rede Nacional de Cidades Acolhedoras de migrantes

 


O Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgou os procedimentos para a inclusão de municípios na Rede Nacional de Cidades Acolhedoras, destinada aos municípios interessados em facilitar a integração de migrantes, refugiados e apátridas no Brasil. A portaria foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.

Essa rede funcionará como um espaço de diálogo intergovernamental e colaborativo, proporcionando sugestões, debates e propostas. Seu principal objetivo será o compartilhamento de recursos técnicos, a troca de experiências e aprendizados para desenvolver programas e ações direcionados à população migrante, refugiada e apátrida.

O fórum estabelecerá regras de funcionamento e tomada de decisões, criando seu próprio regulamento interno. Além disso, deverá aprovar planos de trabalho anuais entre os municípios membros.

Os participantes da rede utilizarão como base a Política Nacional de Migrações, Refúgio e Apatridia (PNMRA). 

Augusto de Arruda Botelho, secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública, enfatizou a importância das cidades no acolhimento, integração e na formulação de políticas públicas para migrantes, refugiados e apátridas.

Conforme o documento, a participação das cidades é voluntária, independentemente de experiência prévia em acolhimento. 

Para aderir, é necessário que o prefeito ou secretário responsável pela pasta assine o termo de adesão. No ato de adesão, o município também indicará o representante que participará da rede.

A portaria que cria a rede foi assinada durante o seminário "Rede Nacional de Cidades Acolhedoras: construindo territórios de cidadania", realizado no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), em Brasília. 

Durante o evento, os participantes elaborarão a Carta de Brasília, na qual serão estabelecidas as diretrizes políticas e operacionais de funcionamento da Rede Nacional de Cidades Acolhedoras, bem como o plano de trabalho para 2024.

*com informações da Agência Brasil



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