Sítio Arqueológico do Lago da Lontra e do Formoso




Um pesquisador chamado Deusdéon Carneiro Leme Filho, que era também diretor do Centro de Pesquisa de História Natural e Arqueologia do Maranhão.

Ele se juntou a outros pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeld para iniciar uma série de pesquisas nos mais recentes sítios arqueológicos do município de Penalva, especificamente no Lago da Lontra e do Formoso.

Recentemente, eles realizaram escavações na margem do Lago da Lontra, com a esperança de encontrar novas peças arqueológicas.

Utilizando equipamentos de alta tecnologia, como aparelhos de Geometria e radares, eles foram capazes de detectar anomalias que indicavam a presença de materiais descartados, como cerâmicas, madeiras e pedras lapidadas.

Os pesquisadores estavam muito otimistas em relação aos resultados das pesquisas. Mesmo com pouco tempo de trabalho, eles já haviam coletado informações importantes desse novo sítio arqueológico.

Em uma primeira análise, os achados pareciam pertencer a uma civilização que existiu por volta de 200 anos d.C. Essa descoberta intrigou a equipe de pesquisadores.

Deusdéon mencionou outros sítios arqueológicos encontrados anteriormente na Baixada Maranhense, que tinham características semelhantes, ou seja, um perfil amazônico com referências rústicas. Os desenhos e pinturas encontrados nos artefatos chamaram a atenção dos pesquisadores.

Eram peças feitas de argila, cada uma delas com um desenho de um animal ou peixe, indicando que esses pré-colonizadores dependiam da caça e da pesca para sobreviver, e que suas moradias eram construídas sobre palafitas.

As primeiras peças de argila foram encontradas em um grande sítio arqueológico localizado na parte mais profunda do Lago Formoso. Além das cerâmicas primitivas, também foram descobertos restos de carvão vegetal. Os pioneiros da região sempre comentavam que, quando chegaram ao Formoso, não havia vestígios de matas secundárias, apenas áreas desmatadas. Essa descoberta arqueológica reforçava as histórias contadas há gerações.

A equipe de pesquisadores estava animada com o progresso das escavações e ansiosa para desvendar mais segredos sobre a história antiga do município de Penalva. Cada nova peça encontrada aumentava o quebra-cabeça do passado e os aproximava cada vez mais de compreender a vida dessas antigas civilizações pré-colombianas. Matéria reescrita do Jornal “ Tribunal da Baixada”, ed. janeiro/fevereiro de 2012 , retirada do Blog do Gilmar Pereira do Santos.

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